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Os caminhos do cerrado
Pequenos devaneios que acontecem na minha mente nos passeios pelo cerrado brasileiro...
Pássaro,
cinza sobre azul acinzentado
Ruma ao norte,
“branco sobre azul celeste!”
Mas o vento é destino traiçoeiro:
Desvanece sonhos de nuvens em ousadia...
Na estrada, no meio do
cerrado com seus montes verdes amarronzados, as tortas árvores e o gado
voltando pro curral, aprecio o céu púrpura e alaranjado do sol que se vai por
trás de uma corrente de nuvens, no horizonte curvo. Fogo no firmamento frio.
Lembro de casa, do pôr-do-sol no rio que é puro calor e anuncia o céu limpo e
estrelado de uma noite fresca, nunca fria, nunca distante. Lá o sol banha-se no
rio, aqui deita-se sobre pasto.
Ao sol, uma leve brisa
espalha no chão vermelho as folhas secas: que outonal inverno! Mas esse mesmo
vento espalha-as na minha memória para outro inverno, mais cinza e frio... E
vão cair direto na tua cama, sobre nossos corpos quentes.
Lá embaixo, o ouro incandescente no
breu: a lua dependura-se sobre a cidade, quase encostando sobre os pontos
elétricos o seu largo sorriso. É uma paisagem de espelho: A lua reflete a
eletricidade ou quer a eletricidade ser luar?
Muito bom! me segue aí http://jairobertocosta.blogspot.com/
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